terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Precisamos falar sobre ignição

Como já disse ali atrás na minha apresentação, não pretendo restringir os temas deste Blog somente aos veículos ou mais precisamente aos automóveis como um todo. Como ensina o ditado, é com as migalhas que a gente aprende. 


Diante disso, pretendo, vez ou outra, postar algo sobre algum componente veicular, especialmente aqueles de maior importância. E, para começar, imaginei que não ocorreria um tema mais interessante que a ignição do veículo: aquele composto que "transforma" o automóvel em algo praticamente inútil (proteger-se da chuva? do frio? Bom para namorar dentro dele?...) para algo ao qual efetivamente se destina, que é o transporte dos mais variados itens (pessoas não deixam de ser itens 💃). Pois vamos lá:

Antes de remeter o termo "ignição" diretamente aos automóveis, destacamos que o termo vem do latim igni, corresponde a algo que produz faíscas para produzir fogo. 

Por sua vez, um sistema de ignição automotiva, é qualquer sistema que inflame uma mistura ar / combustível. Esses sistemas são bem conhecidos no campo dos motores de combustão interna, tais como os motores a gasolina usados na indústria automotiva, apesar de não se restringir a eles.

A criação do sistema de ignição automotivo foi oficialmente atribuída ao americano Charles Kettering que inventou (entre outras coisas), um sistema de ignição elétrico específico para motores de automóveis, efetuando o primeiro teste num Cadillac em fevereiro de 1911. Já em 1912, o sistema foi adotado como padrão nos carros da Cadillac. A invenção foi muito bem recebida, pois deixava de lado o desconfortável, e as vezes perigoso, sistema mecânico de ignição por manivela. A patente desse sistema, só foi concedida à Kettering pelo governo dos Estados Unidos em 1915.[6]
Um sistema de ignição convencional.
Exemplo de um sistema de ignição eletrônica básico.Componentes e funcionamento

O Magneto foi o primeiro sistema de ignição, é um gerador de eletricidade. Este componente não é mais utilizado.

O principal componente é a bobina de ignição, através do fenômeno da indução consegue elevar a baixa voltagem disponível no sistema elétrico do automóvel em uma tensão alta o suficiente para vencer a resistência encontrada dentro da câmara de combustão devido a alta pressão.

O distribuidor direciona a corrente para a vela do cilindro que se encontra no momento da explosão, para isso trabalha sincronizado com o motor.

Os cabos de ignição são responsáveis por conduzir a alta tensão produzida na bobina até as velas sem perda, passando ou não pelo distribuidor.

O platinado é uma chave liga/desliga que fica posicionado de modo que sua abertura dispare a faísca na bobina, fica localizado dentro do distribuidor em contato ao seu eixo que possui um ressalto. Esse componente está obsoleto, por ter um desgaste elevado.

A bobina impulsora substitui o platinado, é um gerador de sinal indutivo, ou seja, não entra em contato com o eixo garantindo maior durabilidade.

A vela conduz a alta tensão para dentro da câmara de combustão através do eletrodo central produzindo a faísca.

Nos sistemas mais modernos o sistema de ignição foi incorporado à central de injeção eletrônica, onde é controlado e modificado momento do disparo da bobina de acordo com os mapas de ignição contidas na central.

Nos sistemas modernos também está extinto o distribuidor, sendo este substituído pela ignição estática. Ha exemplos de automóveis da Ford, como o modelo Escort MK4, modelos 1993/94 entre outros, onde é utilizado o sistema de ignição eletrônica hall, com bobina plástica, com distribuidor.
Fonte: Wikipedia

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