segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Uma singela apresentação...


Bom dia, amigos. Então, resolvi criar este Blog. Por quê? Segura aí:
Muitas coisas provocam admiração entre nós: a chuva que cai, o raio que explode no céu, o oceano como se comporta, enfim a natureza em seus mais variados aspectos. Nesse limite, talvez o fator mais surpreende seja algo que está dentro de todos nós e assim nos faz se comportar, pensar, ter sentimentos e se locomover: a vida. Ao menos neste planeta, se é que tem outro nessa imensidão que também comporta espécies de vidas, a criação foi desenhada dentro de um complexo grau de racionalidades. Para não se prolongar, diga-se a bactéria que vive dentro do nosso corpo até nós mesmos, Homo sapiens, no ápice dessa cadeia de inteligência. Naturalmente, o Homo sapiens, ou de forma mais simplificada, o ser humano, desde os primórdios demonstra uma excepcional capacidade de evolução, adaptando o seu meio de acordo com as suas necessidades. Assim curamos outras pessoas, construímos as nossas próprias casas, atuamos em favor de outrem em troca de dinheiro e chamamos isso de trabalho ou emprego, limitamos ou ampliamos os nossos
comportamentos, enfim é absolutamente impossível exaurir as formas de atuação humana. Nessas formas, há algumas bastante interessantes que permitem o contato com uma coisa, pessoa ou assunto qualquer que, a princípio, estaria fora de alcance dos nossos sentidos. Para isso, o desenvolvimento dos equipamentos para comunicação, atualmente, chega a beira da surrealidade. No entanto, nesse universo de atuação, o contato, em seu sentido mais amplo, provoca uma teia de conexões entre ponto a ponto, não somente no âmbito deste planeta, mas até mesmo espaço afora. Assim vivendo e sabedores da importância da formação desses contatos diretos, ao vivo e em cores, o Homem, por óbvio, não se contentou com as suas próprias pernas.
Criou algo tão importante que até mesmo o termo "criar" passou a viver uma espécie de conexão ou irmandade com ela: a roda.  Assim como a descoberta do fogo, que a natureza nos fornece, a roda em sua artificialidade, assim inventada e, por isso, inexistente sem a capacidade humana, provocou uma revolução. Apesar de passar longe da formação de Historiador, para mim, a roda está em pé de igualdade, no que tange à facilitação da vida humana, tal como a criação de ferramentas inicialmente com pedras e depois metais, o fogo como citado, a agricultura e tantas outras descobertas e outros inventos que nos conduziu à atual condição de, sim, boa sobrevivência. Bastou a roda, para o homem incrementá-la: pegou a roda e
conectou umas madeiras e assim facilitou a condução de muitas coisas, antes impossíveis de carregar, nas mãos ou em outras formas de equipamentos! Porém, somente com a madeira, ou qualquer outro material que substitua, a força humana era fundamental para tirar proveito desse produto. Sem a força humana, a roda não valia nada. Pensando nisso, conectou essa composição a outras coisas que se moviam, em especial, os animais e mais especialmente ainda o cavalo. Impérios inteiros viraram pó diante da dobradinha roda e cavalo, tamanho era o poder que a nova composição permitia. Mas homem não para. Do cavalo foi para o motor. Um equipamento por ele criado, tão espetacular que quase aposentou o cavalo dessa utilidade. Com o motor, em curtíssimo espaço de
tempo, diante de todo esse período de evolução, o Homem foi à desforra. Criou verdadeiros bólidos, tão potentes que a sua equivalência extrapola a soma da força de todos os cavalos que destruíram aqueles impérios em uma guerra. No caso, faço referência à uma locomotiva com 10.000 HP´s ("Horse Power", ou "poder de cavalo" em Português). Isso para ficar em algo mais "singelo", sem a pretensão de buscar máquinas, de outras natureza, com maior potência.
O objeto era muito útil: espalhou-se pelo mundo, em variados formatos e admitindo aquela conexão, ao vivo e em cores que eu citei lá no início, da plenitude do Planeta Terra.
É algo realmente maravilhoso. Por sua maravilha acabei por me apaixonar pela vida desses aparelhos, que, aqui neste Blog, irei me dedicar às informações dos "automóveis", assim considerados aquelas máquinas que, de praxe, transportam pessoas, deixando claro que o seu conceito abrange o transporte de animais e coisas em suas variadas formas, mas sempre pressupondo a nova dobradinha motor e roda. Porém, como disse, tudo isso é algo maravilhoso e apaixonante. Por isso, não se assuste se, no meio de temas variados sobre
essa diversidade de veículos de transporte, eu tratar daquele triciclo que tínhamos quando éramos criança até o maior avião do mundo atual, o AirBus A380, capaz de transportar mais de 850 pessoas, num único voo de classe econômica.
Peço perdão pelo tamanho do texto de apresentação, porém a "coisa" é tão magnífica que, ao menos para mim, não é possível contar uma breve história sobre ela sem pincelar umas filosofadas. Quanto ao conteúdo a ser tratado, como já disse, pretendo focar nos automóveis, porém observarei os limites existentes entre o triciclo infantil e o A380, sejam em suas características, curiosidades e história.
Com carinho aos leitores, espero que encontrem coisas interessantes por aqui, nem que sejam mínimas, como tão somente saber o início de produção do Ford T*, o primeiro automóvel fabricado em série, pelo americano Henry Ford, que através dos seus desdobramentos, muito possivelmente você tenha uma máquina dessa em sua garagem.



* O modelo Ford T, que popularizou o automóvel mundo afora, foi produzido por 19 anos, entre 1908 a 1927.

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